domingo, 3 de janeiro de 2010

Rios

Quando penso que somos normais, as coisas mudam e o ritmo da gente não se transforma e mostra que somos muito mais que todos esses ritmos... Estamos tão além da verdade e da simples existência de duas almas que as vezes é bem difícil acreditar que está sempre tudo tão bem, tudo tão light, tudo assim, tudo.
Mas acredito que o nosso balanço, nossa grande jogada, nosso charme, nossa carta na manga, nossa palavra chave está na umidade dos nossos beijos. Na paixão. No dia. No vão entre nossos corpos e no bailar de valsas das nossas mentes segundos antes de dormirmos. Na falta de ar da minha voz ao falar dessa nossa ausência. No sentido da chuva quando tô com você dentro de mim, no valor da água quando vem de dentro e chove longe de mim procurando desaguar em você.

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