quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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Uma mulher, só se torna mulher, se tem uma coisa pra chorar, ela não tem. Não tem uma dor própria. Vê a dor dos outros e se pega procurando entre suas agonias do passado motivos para chorar, ela sabe que não é uma mulher, nem muito menos uma menina. Esse jeito ardiloso de catar sofrimentos é sacana demais para uma menina. Ela não teve um amor, nem terá. Criou uma espécie de razão para viver na vida dos outros, e não por altruísmo e sim por covardia (penso que são a mesma coisa). Não tenho pena por uma razão muito simples, ela assim quer ser vítima da vida, vítima da alegria dos outros, vítima da morte de seus sonhos, para que não precise explicar suas derrotas.
Finge uma inocência que não existe para amaciar o coração dos outros, depois de amaciados os corações tem pena de a descartar.

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